Preço da gasolina sobe e se aproxima de R$ 5 em Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (B.D) 

Na hora de encher o tanque, muitos santa-marienses estão se assustando com o valor da gasolina. Na maioria dos postos, o litro está beirando os R$ 5, preço que já chegou a ser cobrado em 2019 na cidade.

A alta reflete os recentes reajustes realizados pela Petrobras nas refinarias. O mais recente aconteceu na última segunda-feira, quando a estatal aumentou o preço em R$ 0,15 o litro.

Em nota, a Petrobras afirmou que "os preços praticados têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo".

Litro da gasolina sobe R$ 0,15 nas refinarias da Petrobras

O sócio diretor da rede de postos Santa Lúcia, Jones Santa Lúcia, ressalta o expressivo aumento do preço do petróleo no mercado internacional nos últimos meses. Nesta quinta-feira, o valor do brent (petróleio cru) estava contado a cerca de US$ 56. No dia 21 de abril, no início da pandemia, valia US$ 19,33.

Em pesquisa realizada pelo Diário em 27 de maio de 2020 em 30 postos de combustíveis da cidade, a gasolina era vendida por até R$ 3,79, o que, à época, refletia o menor valor do preço do petróleo no mercado futuro.

- Essa elevação no preço da gasolina é em função da política da Petrobras em acompanhar o mercado internacional, e o barril de petróleo está disparando. Infelizmente, no curto prazo, a tendência é o valor subir mais ainda - projeta Jones.

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O auxiliar administrativo do posto São Francisco, Lucas Freitas, relata que não se recorda dos preços estarem tão elevados há cerca de dois anos. Nesta quinta-feira, o valor cobrado no estabelecimento era de R$ 4,86 pelo litro vendido no dinheiro.

- A alta é bem difícil para a gente porque o cliente não quer, mas não temos o que fazer porque é um valor repassado e não temos o que fazer. O movimento está bem estável, mas nem próximo do que era antes da pandemia - afirma Freitas.